Futuro da Humanidade

Errou. Não vou filosofar sobre as mudanças no comportamento de milhões de pessoas no mundo todo quando a crise do coronavírus ficar pra história. Também não pretendo ser nenhuma pitonisa do que está por vir. Quero apenas apresentá-los ao Cofre Global de Sementes em Svalbard, na Noruega. Duas semanas atrás, ao sair do supermercado comprei um exemplar da The Big Issue, uma revista vendida por desempregados para ajudá-los a ganhar um dinheiro e recuperar a dignidade (É muito mais que isto mas o assunto aqui é outro – se quiser saber mais clica no nome).

Voltemos às sementes. Armazenadas a 130 metros de profundidade dentro de uma montanha, encontram-se mais de um milhão de sementes congeladas. Mantidas a 18C elas representam mais de 5 mil espécies de plantas com muito mais variedades. Por exemplo: há 40 mil tipos de feijão e 156 mil variedades de trigo. Agora me diz: é ou não é o Futuro da Humanidade. Fiquei fascinada com a ideia. Na verdade, assim como a gente faz com documentos importantes, por segurança, eles estão guardando cópias dos alimentos do mundo em Svalbard.

Por isto tão longe. A localização também foi escolhida pois, mesmo que haja um corte de luz, as baixas temperaturas garantirão a preservação das sementes. Além disso, seu afastamento o torna especialmente seguro. Qualquer ‘engraçadinho’ que resolva entrar ilegalmente terá de lidar com os ursos polares, cujo número supera com folga o de residentes humanos.

Ainda estou achando estranho quanto isto me chamou a atenção. Sei lá, me deu esta sensação reconfortante em saber que não nunca vai haver extinção de sementes. É, definitivamente, a geladeira mais importante do mundo. Vejam a mateira abaixo.

10 Replies to “Futuro da Humanidade”

  1. Muito interessante. Aqui no Brasil, também temos um “banco de sementes”:
    “Nos anos 70, a Food and Agriculture Organization (FAO) das Nações Unidas, estimulou o estabelecimento de uma rede mundial de Centros para Conservação de Recursos Genéticos, em regiões consideradas de alta variabilidade genética. Neste contexto, em 22 de novembro de 1974, a Embrapa criou o Centro Nacional de Recursos Genéticos (CENARGEN), que mais recentemente adotou a assinatura síntese Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
    https://www.embrapa.br/recursos-geneticos-e-biotecnologia

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