É a única hora em que os britânicos não se encolhem embaraçados ao falar de si mesmos. Hoje o Reino Unido comemora os 75 anos do D-Day, maior invasão marítima de todos os tempos. Esta aliás foi a razão para a visita do presidente norte americano, Donald Trump, que participará de um dia inteiro de festividades em Portsmouth, Sul da Inglaterra. A rainha Elizabeth e a (ainda) Primeira Ministra Theresa May também participam. É a maior união de Chefes de Estado no Reino Unido desde a abertura dos Jogos Olímpicos de Londres (2012).
Os telejornais esbanjam orgulho e gratidão. Na verdade, o dia é amanhã: em 6 de junho de 1944, mais de 144 mil homens, a maior parte deles menores de 25 anos, chegaram ‘a Normandia e tomaram posse de 55 milhas da costa francesa. Um ano depois, Adolf Hitler se matou e a guerra acabou.
O governo não poupa dinheiro, respeito ou gratidão. Foram organizados ‘encontros’ dos veteranos ainda vivos e suas famílias . Dezenas deles foram levados de navio ‘a Normandia, no mesmo percurso feito em 1944, trocando memórias, dando entrevista, ostentando medalhas. Por aqui, alguns dos paraquedistas que pularam dos 800 Dakotas C-47, encontraram membros das Forças Aéreas Britânicas e Norte Americanas com quem vão repetir o salto. Serão 22 aviões repetindo os vôos iniciados as 22hs de 5/06/44.
Um deles é Harry Reed, 95 anos, hoje membro do Exército da Salvação. Ele vem praticando saltos há meses. E, quando perguntado o que sentiu minutos antes de embarcar para o que poderia ser o último ‘vôo’ da sua vida, não titubeou. “Cheguei à conclusão muito seriamente e para minha própria satisfação de que eu não iria parar pra nada, eu não me renderia. Se eu tivesse que ter minha pequena briga com os alemães, eu teria e morreria”
Muito interessante. Acho muito legal quando se fazem estas homenagens a pessoas que, no passado, contribuíram de algum forma para o nosso presente. Fico imaginando a cara destes senhores revivendo o dia que mudou a história do nosso mundo,
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E os filhos e netos com eles. Todos os anos isto se repete. Mas, daqui a pouco , já não haverá n=mais ninguém vivo. Ainda bem-quer teremos todas estas lembranças digitais
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Fiquei pensando em saltar de paraquedas, eu daria uma medalha só por este feito. Aos 95 e treinando!!!!! “Esses ingleses são loucos!”
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Adorei o artigo e os links! Que lindo os velhinhos serem valorizados desta maneira.
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